"O poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, e a sua obra como um fim e não como um meio; como uma arma de combate". (Jean-Paul Sartre, filósofo francês, século XX)
SEJA MUITO BEM VINDO!
Bem pessoal,
Dei início à este blog para falar especialmente de literatura. Falar, na verdade, de arte em geral. Coisas que tanto gosto e com as quais tanto me identifico. O blog não é tão movimentado, mas de vez em quando passo por aqui e deixo uma declaração, um texto, um poema... Não se acanhe. Fique à vontade e deixe um comentário. Cedo ou tarde ele será respondido.
Grande abraço a todos.
Colaboradores
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
O que é poesia?
Bom, estava pensando sobre o assunto, e resolvi perguntar isso aqui. O que vocês me diriam sobre o assunto? Existem, claro, algumas definições mencionadas pelos críticos e estudiosos da área, e temo que não cheguem a um consenso a esse respeito. Entretanto, eu gostaria de saber de casa um. O que é a poesia e como vocês a identificam no dia-a-dia. Que tal compartilharmos essa ideia? Bençãos a todos.
domingo, 3 de agosto de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Minhas crônicas
Olá queridos internautas,
Comentei com meus alunos sobre duas crônicas que escrevi e havia postado aqui neste blog. Entretanto, eu as postei em meu outro blog. O blog é cristoemprimeiro.blogspot.com. Podem acessar, ler, comentar, curtir, compartilhar... Fiquem à vontade!
Grande abraço e até a próxima semana.
Comentei com meus alunos sobre duas crônicas que escrevi e havia postado aqui neste blog. Entretanto, eu as postei em meu outro blog. O blog é cristoemprimeiro.blogspot.com. Podem acessar, ler, comentar, curtir, compartilhar... Fiquem à vontade!
Grande abraço e até a próxima semana.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Poeminha pra relaxar.
Adélia Prado, uma escritora mineira natural de Divinópolis, que teve o incentivo do próprio Carlos Drummond de Andrade em seu primeiro livro, tem como tema central de suas obras o cotidiano; situações simples de vivências suas e de pessoas que a cercam. Dentre seus poemas simples e envolventes, gostaria de destacar um que diz assim:
"Casamento
"Casamento
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como 'este foi difícil'
'prateou no ar dando rabanadas'
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva."
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como 'este foi difícil'
'prateou no ar dando rabanadas'
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva."
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